04 maio, 2013

As Coisas que Levamos da Vida

Foto: Açude Velho/ Campina Grande - desconheço o autor.

No ano passado assisti a uma reportagem onde uma mulher, que havia perdido a casa numa enchente, chorava e lamentava de forma sofrida, tudo o que a chuva havia levado, o que havia conquistado numa vida de trabalho duro. Tive a oportunidade de me mudar 20 vezes, nestes quase 30 anos de vida. A cada vez que me mudava, menos coisas levava comigo, menos raízes materiais eu tinha.

Quando vi esta mulher na tv, fiquei imaginando o que me faria lamentar se eu estivesse no lugar dela. Aprendi a admirar a fé que meu pai tem em renascer das cinzas e recomeçar. Que força este homem me ensinou. No momento em que as coisas em casa começavam a ficar difíceis, lembro-me dele falando para mainha, “tenha fé!” e ele citava Mateus 6, que nunca saiu da minha memória “olhai os lírios do campo”. E percebi que, por mais coisas que eu perdesse, com fé e força de vontade, poderia reconquistar. O que mais me faria falta, mesmo, eram as fotografias que juntamos durante nossa vida familiar. Elas eram o bem material mais importante que eu poderia salvar, que eu lamentaria perder de fato, por que aquele era o meu porto seguro, elas eram o meu lar: a memória da minha origem. Por fim, me dei conta do ciclo que se fechou em minha vida, em torno da importância que meus antepassados, e que a minha história, refletida naqueles retratos, definiram o meu caminho neste mundo.

Hoje, trabalho com Cultura, por que para mim, o que existe de mais importante é cuidar daquilo que me fortalece, daquilo que nos faz humanos e diferentes dos outros seres vivos. É o saber fazer material e imaterial do meu povo e de tudo o que isto significa.

Campina Grande e a sua história são muito importantes para mim, por mais que estejamos longe e por mais que as nossas raízes estejam profundas noutras terras. Sinto-me forte com as lembranças da minha infância e com a fortaleza que a história da "minha casa" me traz.

Quando me lembro de Campina, recordo dos versos do hino, da organização da cidade, do sol que não arde na pele, dos açudes. Vem à mente o parque do povo e da proposta feita pelos comerciantes em desenvolver um calendário turístico que pudesse fomentar o desenvolvimento da cidade, aí me lembro do Maior São João do Mundo. Lembro dos passeios que fazia com os escoteiros pelas roças, distritos, e bairros da cidade, do grupo Tropeiros da Borborema dançando “Araruna” (e lembro que visitei Araruna/PB com painho, quando ele construiu o ginásio daquela cidade). Lembro que sempre tive vontade de participar dos grupos de danças típicas “As Pastorinhas” e da quadrilha mais famosa, a “Xote Menina”, mas nunca tive condições. Mas também lembro que dancei muito forró nas quadrilhas e vi muitas se apresentarem nas ruas da cidade, longe do Parque! E aí fecho os olhos e lembro do que não vivi, mas do que outros viveram e contaram...

Não tive a chance de vivenciar de perto essa nova Campina, 15 anos depois de partir, mas me sinto orgulhosa por dividir um pedaço da minha história com esse povo que é meu, parodiando seu Luiz Gonzaga. Acho bonito o jeito que o Campinense cuida do que é seu! Vivo numa cidade onde a história não tem seu valor devido e percebo o quanto isso reflete no comportamento desse povo. É aqui que tento aplicar o que aprendi com Campina.

Temos a chance de escrever, todos os dias, uma parte importante do livro da nossa história, então que façamos de forma consciente. Que tenhamos orgulho de poder vivê-la e conta-la para outros que virão e que assim, outros possam fechar os olhos e imaginar mais das histórias de cada um. Agradeço por essa chance.

Rebeca Rodrigues - Feira de Santana/Bahia

09 abril, 2013

Sem ideia: como festejar aniversário de namoro? - 2ª edição!

Olá, Pessoal! Como estão de dúvidas?

Depois de um ano usando todas as nossas ideias de presentes bacanas para dar em cada aniversário de mês de namoro, passou-se um ano, dois anos, três anos, quatro anos, casamos, e chegamos aos cinco, eu disse cinco anos de namoro (por que casados não devem deixar de namorar, não é?)! E a criatividade voltou por que demos uma pausa nas surpresa nesses anos de correria pra ajeitar nossa vida.

Neste ano pensei numa coisa que algumas pessoas acham meio brega (e quem não é?) e também nem sabia se meu esposo iria gostar, mesmo assim resolvi arriscar.

Pensei em algo com alto impacto, baixo custo e valorização de conteúdo, usando muito meus conhecimentos de Marketing, perceberam? Fiz um layout bacana no Coreldraw - para quem não manja, pede pra alguém fazer - tive o cuidado de fazer uma mensagem sutil e delicada, para não ficar tão brega assim, daí colocamos na avenida:




14 outubro, 2011

Pragas no meu jardim: Fuligem ou Fumagina



Mau plantei minhas ixoras (plantinhas que formam cerca viva com flores amarelas e vermelhas bem resistentes) no jardim e já me apareceram folhas com aspecto enferrujado. Fui pesquisar na internet e acho que achei o problema e a solução. 
Então para quem sofre do mesmo problema, segue:


12 outubro, 2011

Nova mesa de escritório a baixo custo

Depois de uma ideia radiosa da cabeça de meu noivo Murilo e de ganhar algumas portas de um antigo guarda-roupas, cedido pelos sogros, fizemos uma prática e barata mesa de escritório para nosso novo apartamento. Logo abaixo o passo a passo para quem quiser copiar!



1º passo - A porta do guarda-roupa era de madeira, melhor que os móveis de MDF aos quais estávamos fadados a comprar. A única coisa que fizemos foi cortar com um tico-tico (serrinha elétrica) a base da porta que estava desgastada. Tamanho: 1,55m x 0,50m. Valor: R$ 0,0.

20 junho, 2011

Era uma vez uma manteiga dura

Retirado do decouracao.com




Manteiga é aquela história. Se fica fora da geladeira, derrete e/ou fica rançosa. Na geladeira endurece e não dá pra usar. Pois seus problemas acabaram, anotaí: coloca água, do filtro, em temperatura ambiente, na manteiga. Ela fica molinha fácil, você passa no pão, joga a água fora, e devolve a manteiga pra geladeira. Você fica feliz, o pão fica feliz, e a manteiga não se abala.


05 junho, 2011

Azia + Limão = Alívio

Oxe, e, é?


É! É, mesmo!


Esprema 1 limão e misture em 1/2 copo de água, daqueles americanos. Beba imediatamente!
Adieu, queimação!

Quem quiser entender como isso funciona, leia o restante desse post.